14 - Moura - Bica do Jardim Dr. Santiago (Estátua da "Moira Salúquia")

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14 - Moura - Bica do Jardim Dr. Santiago (Estátua da "Moira Salúquia")

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Documento simples   Documento simples

Código de referência

PT/AMMRA/FEF-LQ/000014

Tipo de título

Atribuído

Título

14 - Moura - Bica do Jardim Dr. Santiago (Estátua da "Moira Salúquia")

Datas de produção

1951  a  1951 

Dimensão e suporte

1 fotografia (88mmx137mm) - papel

Âmbito e conteúdo

Imagem da bica do jardim Dr. Santiago e estátua da "Moira Salúquia", segundo o título atribuído pelo autor da peça.Ao que tudo indica, de acordo com as indicações de seu filho, a autoria desta estátua deve-se ao escultor João José Gomes. A peça original datada de 1928 foi esculpida em gesso, sendo posteriormente passada a mármore muito possivelmente por um canteiro local.A estátua da bica que todos conhecem como "Bica da Santa" é na realidade a representação de uma "moura", foi colocada no local quando do arranjo do jardim e construção da bica no ano de 1929.Sobre o assunto escrevia o Jornal de Moura na sua edição de 21 de Julho de 1929 o seguinte: "A Moura - A imaginação dos embelesadores de Moura trabalhou, creou e deu corpo e forma à sua fantasia. Surgiu a fonte apareceu a estatueta. Não queremos investigar se foi a lendária Salúquia ou uma moderna moura a lembrar o nome da terra a inspiradora do melhoramento. Fonte original a recordar com os azulejos de côr azul, o seu nicho, os seus bancos e o seu discreto e sombreado retiro um lugar arábico e senhoril." Jornal de Moura, de 21 de Julho de 1929, ano IX, nº 301O mesmo jornal em agosto de 1929 descrevia o local como um "Lugar aprazível, canto recôndito, menos que meia luz, com o continuo murmúrio da agua a rezar uma eterna prece ao amor, com a moura incitando a apagar a sêde, a côr escura dos azulejos, os pequenos bancos feitos para um par muito chegadinho, a verdura formando um sólio de natural formosura e ao longe o ruído incessante da colmeia humana, convida a dizer muitos baixinho, muito timidamente, muito docemente um «Amo-te» que ligue dois desejos, dois corações, duas almas, duas vidas - «Fonte dos enamorados». Jornal de Moura, de 4 de Agosto de 1929, ano IX, nº 303

Inscrições

Inscrição no verso: Lino Quintela - LABORATÓRIOS FOTOGRÁFICOS

Cota descritiva

FEF-LQ/ds000014/Cx003

Idioma e escrita

Português

Nº visualizações

485

Data de publicação

05/03/2021 16:58:16